XXIV.
nesta tua última hora. eu fui a tua sombra. fundida no chão. frio. daquela sala.
chorei. de ti. tudo. e sobrou ainda tanto.
fui. a mão. que te bastou. sobre todo o teu rosto. e por hoje. quando a hora. se fecha. e o silencio. é a ditadura. das nossas almas. sobre a escuridão em que todos os dias se desfizeram. eu. atroz. culpado. embalo as mãos. e a parte seca e frágil. do que me chegou da tua morte. rasgo.
sou. tanto de ti. que ainda não consigo. encher. de mim. tanta saudade.
Sem comentários:
Enviar um comentário