segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

XI.

estar só. é fazer morrer por dentro. a voz que nos acompanha. nem deus. maldito. soube. o que me deste. as tuas mãos limpas de mim. nem mar. soube o que tu foste. se espuma ou vento. ou sequer. que me trouxeste até ao fim dos dias. e se houveram dias. que chegaram ao fim. não foram escritos. pelas noites.

chuva. copiosa. sou um trapo. velho a encolher sobre as poças no chão.

vai.

trazes um abraço. marcado no peito. e eu. não sei o que fazer a tanto de mim. para dar. que parti. triste -  e chovia nesse dia. triste.

meu amor. escrevi. todas as promessas por cumprir. e não me arrependi de nada.


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